Desejo Compartilhado
Autor(es): Sweet Luh
Sinopse
Não podia existir um erro tão grande e pecaminoso quanto aquele, o quão irracional era se jogar uma ovelha na jaula de um leão?
Mas e se o final dessa estoria fosse diferente e se no fim das contas a ovelha devorasse o leão?
Aprendi apenas uma coisa no fim das contas, não se pode julgar um livro pela capa, nem se rezar para um santo de madeira oca.
(Cap. 1) Loba em pele de cordeiro
Aquele dia eu sentia que ia ser um porre, podem estar se perguntando o porquê, para começar fui acordado às seis da manhã pelo meu irmão que praticamente estava a derrubar a porta com seus murros, me levantei de forma preguiçosa girando a maçaneta abrindo apenas uma fresta que me permitisse encarar a carranca a qual estava na face de meu irmão.
–O que é?
–Porque ainda esta dormindo?
–Porque eu estou com sono, é uma opção.
Vi que o mesmo começou a bufar e passar as mãos de forma descontrolada pelos cabelos.
–Se esqueceu, certo?
–De que?
Ergui uma de minha sobrancelhas, pois de fato eu não sabia do que ele estava falando.
–Hoje minha namorada vem aqui.
Não dei mais atenção para o que o mesmo ia falar fechei a porta em sua cara e voltei para minha cama me cobrindo até a cabeça, porem antes de fazer tal coisa eu deveria ter trancado a porta.
–Levanta!
Fui brutalmente atirado ao chão.
–Seu desgraçado, porque fez isso?
–Fique ao menos descente para quando ela chegar, não quero que ela te veja andando por ai de cueca.
–Medinho dela se apaixonar por mim?
Lhe lancei um olhar em descrença e recebendo um furioso em troca.
–Não, agora se vista.
Fiquei ainda um tempo sentado ao chão encarando a porta onde o retardado tinha saído a pouco.
–NÃO É A COISA ROSA CERTO?
–NÃO E O NOME DELA ERA SAKURA;
–Hai hai.
Ergui-me indo em direção ao meu guarda roupa, vesti algo básico uma calça jeans escura e uma regata branca, permaneci descalço.
–Quando ela chega?
Perguntei ao adentrar a cozinha e ver Sasuke olhando para algo dentro do forno.
–10:30h.
–Hm...e o que esta fazendo?
–Um assado, era isso ou comida congelada.
–Primeiro você não sabe cozinhar, e pelo que me lembre a coisa rosa não reclamou da comida congelada.
–Mas não é a “coisa rosa”.
–Qual o nome dessa?
–Hinata.
–Hm...
Coloque minhas mãos no bolso da calça e segui para a sala onde permanece até que ouvi leves batidas na porta.
–Sa...
–ATENDE VOCÊ.
–A namorada é sua idiota....
Pelo que pareceu o mesmo não ouviu o que eu disse, visto que não retrucou ou me mandou um belo xingamento. Caminhei até a porta abrindo a mesma de forma lenta, podendo logo ver a delicada criatura que se encontrava parada a mesma.
–Erm...é a casa do Sasuke-kun?
Ergui uma sobrancelha em divertimento, digamos que você era bem interessante.
–Sim, entre.
Dei espaço para que seu corpo pequeno, mas curvilíneo passasse pela porta e se encaminhasse para o meio da sala.
–Pode se sentar, vou avisar o idiota que você chegou.
Ela apenas assentiu se sentando, a cena inteira correu por meus olhos em câmera lenta ao qual eu via o movimento que seus fartos seios fizeram ao tomar uma lufada de ar mais grosseira e como seu vestido subiu em demasia me permitindo ver suas pernas torneadas.
–Hinata que bom que chegou.
Procurei disfarçar minha cara de pervertido no momento em que meu irmão passou por mim para ter com a morena a qual foi erguida de súbito do sofá o que fez com que seu vestido que não era agarrado ao corpo fizesse um movimento um tanto quanto indecente, pois no ato de ser erguida seu vestido esvoaçou me proporcionando mesmo que por poucos segundos ver a peça a qual vestia por baixo.
–“O rosa te persegue maninho”.
Encaminhei-me para a cozinha podendo notar um cheiro um tanto quanto estranho.
–Não querendo atrapalhar, mas acho que o sei lá o que estava preparando acabou de queimar.
–Droga.
E o raio moreno passou por mim indo para perto do forno tirando algo ao qual não sabia identificar o que era.
–O que era isso?
–Nada.
Fui em direção à sala onde a figura angelical estava parada a encarar o local ao qual Sasuke foi, sem ao menos piscar.
–Espero que goste de comida congelada.
Tivemos que comer a comida de sempre a qual comprávamos de caixas, pois não sabíamos cozinhar uma prova disso era o pretarrão que estava sobre a pia. No decorrer do almoço fiquei apenas ouvindo vocês conversarem, porem hora ou outra eu era obrigado a interagir.
–Ótimo foi um prazer, vou para a casa do Hidan.
–Oe...
Ouvi da porta os protestos por parte do Sasuke e a risada por parte da menina Hinata. Permaneci à tarde inteira jogando vídeo game na casa do loiro bizarro ao qual chamo de amigo, era por volta de meia noite quando adentrei a sala de minha casa notando o silencio fúnebre que se instalava sobre a mesma.
–Estou com fome.
Fui para a cozinha pegando uma maça, primeira coisa que vi em minha frente, e logo segui para as escadas que davam para o segundo andar, porem antes de chegar a meu quarto fui surpreendido por um grito feminino. Arregalei os olhos ao constatar que o mesmo vinha do quarto ao lado do meu.
–Pervertidos.
Dei uma mordida na maça que estava em minha mão para logo entrar em meu quarto fazendo questão de bater a porta com força em demasia.
–Ele chegou...
Ouvi o cochicho vindo do quarto ao lado, não pude conter a risada que me cortou a garganta ganhando vida por entre meus lábios.
–Ridículos.
Segui até minha cama arrancando minha roupa no caminho, parando apenas quando estava somente com minha box. Não demorou muito para que eu caísse em um sono, porem meu sono era deveras leves, o que me permitiu em determinado momento da madrugada ouvir o barulho da porta de meu quarto sendo aberta, e logo pude ouvir o som de passos se aproximando de onde eu estava.
–Esta dormindo?
Diferente do que eu pensei não se tratava de meu irmão, mas sim da morena. Permaneci imóvel, ouvi a respiração da mesma ficar pesada.
–Porra...
Sobressaltei-me ao ouvir o palavrão lhe saindo dos lábios, porem maior susto veio a seguir no momento em que senti o colchão se ondular e um peso a mais se fazer presente em meu abdômen.
–O que pensa que esta fazendo?
Disse ainda de olhos fechados, podendo ouvir o pequeno grito de surpresa que a mesma soltou. Como não me respondeu abri os olhos para então notar o quão próxima de mim a mesma estava.
–Droga...
Inverti as posições ficando por cima do corpo pequeno recoberto apenas por uma calcinha e um sutiã rosados.
–Esta ficando doida?
Ficou parada a me encarar com os olhos em pratos. Ficamos nos encarando por tempo indeterminado até que sinto uma pressão ao redor de minha cintura a morena havia me rodeado com suas pernas grossas.
– O que você quer aqui?
–Como se não soubesse.
Foi minha vez de abrir os olhos em pratos, onde aquele ser recatado e angelical tinha ido parar? Ao ver que eu estava sem condições de reagir agarrou meu rosto entre suas mãos o aproximando do seu e selando nossos lábios, não tardando em introduzir sua língua quente em minha boca.
–“Que merda esta acontecendo?”.
Consegui me afastar da morena que estava ofegante e com os olhos embaçados por uma neblina.
–Volte para o quarto do Sasuke agora!
Ouvi uma risada cortar o breu que era o meu quarto pouco iluminado pela janela que estava levemente aberta.
–Lie...
Senti pequenas mãos tocando-me as costas e logo lábios percorrendo a extensão da mesma passando desde a nuca até o começo de minha cueca a qual não preciso nem dizer estava apertada.
–Itachi-kun.
Meu nome saiu como um gemido de seus lábios, o pouco de sanidade que se instaurava dentro de mim acabou por se esvair, girei meu corpo até estar de frente para a menina mulher que estava ofegante.
–Você que pediu.
Agarrei seus fios negros azulados tomando-a em um beijo de uma forma bruta chegando mesmo a arrancar sangue de seus lábios grossos. Deitei a pequena ficando por cima de seu corpo curvilíneo, vendo como ela estava a morder os lábios.
–Eu faço isso para você.
Mordi o mesmo local ao qual estava a morder a pouco, sentia sua pele em contato com a minha, o contato entre meu corpo frio e o seu extremamente quente causava um choque inigualavelmente prazeroso o que arrancou leves gemidos de nós dois.
–ITAC...
Coloquei minha mão mais que depressa sobre seus lábios.
–Quieta, esqueceu quem esta no quarto ao lado?
Senti seus lábios se movimentarem sobre minha mão, pude sentir a ponta de sua língua me passar por entre os dedos, afastei a mesma para tomar sua pequena língua entre meus dentes a puxando de forma delicada. Desci meus lábios pelo seu pescoço parando sobre a alça do seu sutiã ao qual mordi puxando com força, fazendo com que o elástico se arrebentasse, ouvi o pequeno grito que saiu de sua boca ao ter o elástico entrando em contato com sua pele alva que não tardou a ficar avermelhada, pude vislumbrar um de seus seios fartos de bicos rosados, totalmente comestível em minha opinião. Não me fiz de regrado e logo abocanhei aquele pedaço farto de carne pálida hora sugando e hora mordendo com força desnecessária.
–Motto.
Sorri ao encarar seu rosto contorcido em puro êxtase e as pequenas gotículas de suar que lhe escorriam por sobre a testa que agora não estava mais protegida por sua franja grossa.
Retirei o que restou do sutiã rosado o jogando em um lugar qualquer guiando-me para sua ultima peça de roupa a qual estava encharcada, dei um beijo por cima do tecido sentindo pequenas mãos serem pressionadas sobre meus cabelos que estavam solto.
–Ahh, Motto...
Com os dentes fiz a pequena peça passar por suas pernas encontrando o fim em seus pés. Parei para encarar seu corpo perfeito, umedeci os lábios ao ter aquela visão, vi você estender os braços em um pedido mudo para que eu me aproximasse.
–Se alguém nos pegar...
–Não vão.
Você falou convicta ao pé de meu ouvido, guiei minhas mãos por seu corpo até chegar sobre minha cueca a qual tirei de forma rápida. Retirei meu rosto da curva de seu pescoço parando por um momento de apreciar a fragrância única que era a junção de seu perfume de jasmim com o suor salgado que lhe escorria pelos fios negros e pelo pescoço, encarei suas expressões as quais consistiam em bochechas em brasas, olhar desfocado e boca incrivelmente inchada.
–Daijoubu.
Disse ao segurar meu rosto entre as mãos antes de direcionar seus lábios grossos em direção aos meus finos tomando os mesmos em um beijo luxurioso ao qual travamos uma guerra e línguas brutal onde hora ou outra deixamos grossas linhas de saliva nos escorrerem por entre os mesmos. Novamente pude sentir aquele par de pernas torneadas me rodeando, apenas me permiti encaixar- me em sua entrada me introduzindo sem muita dificuldade em seu interior, deixei minha cabeça pender para trás deixando um grunhido rouco me escapar por entre os lábios, não demorou em que eu começasse a me mexer no interior daquela cavidade quente, em poucos segundos o ritmo se tornou alucinante, animalesco ao qual a cama rangia e hora ou outra batia na parede que se encontrava atrás da mesma.
–AHH...
Tomei seus lábios para os meus engolindo assim seu gemido que sem duvidas nos denunciaria, não descolei nossos lábios até ter a certeza que não gritarias o que só aconteceu quando vi o corpo da mesma de contorcer embaixo do meu logo ficando mole. Por fim descolei os lábios dos seus vendo a língua grossa de saliva se desprender de nossos lábios recaindo sobre o pescoço e seios da morena. Mais alguns movimentos foram mais que o suficientes para que me derramasse dentro de Hinata. Fiquei ainda um tempo parado em seu interior, permanecia com a cabeça tombada para trás.
–Itachi.....eu....
Colei minha testa com a sua, sentindo como nossas respirações iam se normalizando aos poucos.
–Melhor você ir agora.
Disse ao me retirar de dentro de você tombando para o lado, vi seu corpo se movimentar na cama, passando por cima de meu corpo para poder alcançar o chão. Demorou-se em localizar a única peça de roupa inteira para logo vesti-la e caminhar a passos rápidos até a porta.
–Shhhh.
E piscou o olho em minha direção antes para passar pela porta a fechando. Permite-me soltar uma risada com o que tinha acontecido a pouco, aquilo era loucura. Ainda tendo as imagens do que aconteceu a pouco acabei por adormecer.
Acordei incrivelmente disposto, levantei da cama só agora percebendo que eu continuava nu, mais um sorriso me rasgou a face ao lembrar de tudo que aconteceu naquela madrugada, me permiti seguir para o guarda roupa pegando apenas uma cueca e uma calça de moletom na cor azul escuro.
Sai de meu quarto vendo que a casa permanecia silenciosa, segui até o andar inferior encarando a figura de meu irmão sentado ao sofá.
–Onde esta sua namorada?
Fiz uma careta ao pronunciar a ultima palavra.
–Na cozinha.
Disse simplesmente ainda encarando a televisão, soltei um suspiro antes de andar até a cozinha sentindo um cheiro delicioso que provinha daquele lugar, pareceu que a morena não percebeu minha presença, pois permaneceu cortando alguma coisa sobre a pia, me aproximei lentamente para poder enlaçar a cintura fina de Hinata a trazendo de encontro ao meu corpo.
–Bom dia....
–Bo...bom..di...di..dia.
Ergui uma sobrancelha com aquela gagueira por parte da mesma, não lembrava em nada a mulher que invadiu meu quarto no meio da madrugada, estava totalmente diferente, foi então que senti pequenas mãos passarem por sobre meu membro coberto. Tudo bem talvez nem tão diferente.
Separamo-nos ao ouvir passos se aproximando. Encostei-me à parede encarando suas costas e a silhueta de meu irmão que se aproximou da morena fazendo o mesmo movimento que fiz a pouco.
–O cheiro esta ótimo.
–Obrigada.
Surpreendi-me com o fato de não ter gaguejado com Sasuke. Falando nele o mesmo virou e caminhou em minha direção, porem apenas parou em frente a uma das cadeiras se sentando.
–Não vai sentar?
Perguntou-me com uma sobrancelha erguida, apenas fiz o que pediu logo vendo a morena trazer um prato repleto de panquecas e uma jarra de suco e outra com café .
–Ah esqueci-me de falar.
Olhei em direção do moreno que estava a se servir com o café.
–Hinata vai ficar mais alguns dias aqui.
Meu olhar foi automaticamente em direção a morena que também me encarava mordendo de forma discreta os lábios.
–Algum problema?
Redirecionei meu olhar para meu irmão lhe sorrindo, fato este que pareceu o espantar.
–Não...problema nenhum.